quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Neste país os intelectuais vão morrer

Como pode um país que fez história em todo mundo deixar os intelectuais morrerem sem postos de trabalho, sem lugares para fazerem pesquisas científicas, sem meios para continuarem os seus estudos de investigação dentro deste país.
Se tiverem idade , meu Deus!, morrem antes do tempo, de ansiedade, depressão, por não terem ninguém que os livre desta crise - crise mental, física e espiritual. 
As universidades não têm lugar para aceitar as dificuldades mentais, onde o desemprego, a falta de preocupação e acção, aos que tanto podem contribuir dentro deste país, imperam a todo custo.
Se forem estrangeiros têm que pagar as propinas na totalidade antes de entrarem nas universidades privadas, parecem verdadeiros capachos da história, todos querem explorar mas nunca dão uma oportunidade para crescerem juntos e fazerem parte da história.
A investigação tem que ser feita fora com dinheiro da comunidade europeia, com bons acolhimentos e assim que desgraça, não podemos mesmo ser filhos da história, fazer parte de uma investigação dentro do país que é radicado e que agrava cada vez mais a dívida externa. Tudo se fecha, tudo atrapalha, monetáriamente enclauzula quem tem ideias e projectos capazes de serem uma mais valia nesta sociedade.
Se for buscar um documento na universidade e por alguma falta de recurso não poder pagar, dizem-me: 
"Olha... volta que não levas, só se pagar!" Sentimo-nos rejeitados no nosso mundo e acabamos por ficar cansados de lutar pela falta de amor e de compaixão. No caso do factor "C", tudo vai à  frente e não  é preciso pagar ou paga quando puder, porque a desumanidade vem de dentro para fora e assim todos ficaram para trás e perderam o sonho.
Enfim, todos vão para fora do país e até crescem porque o problema é mental, ignorância e falta de conhecimento de que o mundo científico é para quem o almeja, se juntos partilharmos o amor pelo próximo e antes de tudo, soubermos que a história só se revela quando todos puderem gozar dos mesmo direitos e cidadania, acredito que, teremos uma sociedade mais correcta e civilizada e teremos uma mão amiga que levanta uma nação que guerreou muito. Não queremos estrangeiros e sim portugueses que muitas vezes são aceites fora do seu país e são acolhidos por aqueles que saíram do seu quadrado.
Os estrangeiros estão tramados, só vão aqueles que têm padrinhos.

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